Tempo em Lafaiete: Hoje: 24° - 18° Agora: 18° Sexta, 29 de Março de 2024 Dólar agora: R$ 5,015 Euro agora: R$ 5,360
Nayara Costa


Precisamos falar sobre a saúde da região íntima feminina



 

Estamos em pleno século XXI, caminhando para o ano de 2022 e ainda é um tabu enorme falar sobre intimidade feminina, principalmente no que se refere à saúde e estética íntima. Por isso, na semana marcada pelo dia do Ginecologista e encerrando o mês da saúde da mulher, eu abro espaço na coluna de hoje para quebrar estes estigmas e falar sobre os cuidados que todas as mulheres devem ter com sua região íntima, afinal, esta área do corpo pode falar muito sobre todas nós.

Cuidar da região genital é, também, cuidar da saúde do corpo e, com a correria do dia a dia, falta de informações corretas ou, até mesmo por causa “preconceito” ainda existente sobre o assunto, muitas mulheres acabam sendo negligentes no que diz respeito à sua saúde íntima, podendo sofrer com infecções e corrimentos, que podem evoluir para quadros de doenças mais sérias.

Pequenas mudanças de hábitos podem contribuir para preservar a saúde e a proteção da região, fazendo com que a mulher se sinta mais confortável para encarar sua rotina. Confira:

Higiene

A região íntima feminina é muito sensível e, por isso, não podemos, jamais, utilizar qualquer produto de higiene (ou os mesmos que utilizamos nas demais regiões do corpo) neste local. O sabonete, por exemplo, dever ser específico para que não desequilibre o Ph vaginal e predisponha ao risco de infecções.

Além disso, nem pense em utilizar cremes hidratantes nessa região! Eles podem causar o desequilíbrio da flora, além de alergias e ressecamentos. Hoje já existem alguns produtos que podem te ajudar neste aspecto, como é o caso de desodorantes vaginais feitos com formulações exclusivas para a região genital.

Já em relação aos absorventes, a troca regular é muito importante para a saúde do corpo e, também, da região íntima. Os absorventes internos devem ser trocados após cinco horas de uso, enquanto os externos devem ser trocados após, pelo menos, quatro horas de uso ou de acordo com a intensidade do seu fluxo.

O importante é trocá-los, pois o uso prolongado pode tornar a região da vagina um lugar sujeito à ação de micro-organismos, como bactérias e fungos.

Roupas Íntimas

As roupas íntimas também contribuem muito para a saúde da região genital. Roupas de materiais sintéticos dificultam a transpiração da pele e aumentam o acumulo de suor, tornando a região genital mais úmida e quente, favorecendo o aparecimento de fungos e bactérias.

Além disso, calcinhas feitas de material sintético podem provocar sensibilidade, gerando certa irritação decorrente do contato das peças com a pele, o que pode provocar alergias e coceiras.

As roupas de algodão são, assim, as mais recomendadas para as mulheres durante o dia. Durante a noite, no entanto, é recomendado dormir sem calcinha para que a região possa “respirar” por algumas horas durante o dia.

Outra dica importante é lavar as roupas íntimas com a menor quantidade possível de produtos químicos. Procure lavar suas calcinhas com sabonetes neutros ou de coco, evitando sabão em pó comum, amaciantes ou alvejantes.

Consultas ginecológicas

As idas ao ginecologista devem estar sempre em dia. É somente com um profissional especializado que poderão ser discutidas questões relacionadas à manutenção do bem-estar feminino, incluindo cuidados específicos, prevenção de doenças e controle hormonal.

Além disso, o profissional também é capaz de indicar o uso de manipulados ou produtos específicos para a manutenção da flora vaginal e a higiene íntima. A automedicação nunca deve ser realizada.

Gostaram do nosso papo íntimo? Espero que sim! Precisamos sempre falar sobre assuntos relacionados à saúde íntima, pois é de extrema importância cuidar da nossa saúde como um todo. Um abraço e até semana que vem.



Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383


Escrito por Nayara Costa, no dia 07/11/2021

Nayara Carvalho Costa Matos




Comente esta Coluna