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Frei Tibúrcio


Frei Tibúrcio 1364/2017



Problemão

Entra governo, sai governo, e há coisas que, simplesmente, não andam em Lafaiete. O problema é que caminhões de minério, ar­gila, carvão e suínos continuam circulando, diariamente, pelas ruas Duque de Caxias, Pa­dre Lobo, Rute de Souza, Cefisa Viana e avenidas Telésforo Cândido de Resende e Mon­senhor Moreira. A situação provoca a ira da população que mora nas imediações dessas vias públicas e coloca em perigo dezenas de vidas inocentes. Não é possível mais protelar uma solução para o imbróglio, que a cada dia, flerta com uma tragédia. Talvez no dia em que um desses imensos bólidos perder o freio na avenida, ou voltar de marcha a ré na rua Rute de Souza, as autoridades tomem vergonha e ponham um fim nessa terrível rotina.

Solução

Por que não, ora bolas, limitar a circulação desses monstros do asfalto depois de uma certa hora da noite, quando o trânsito e a circulação de pedestres diminuem consideravelmente? Algo precisa ser feito, com rapidez, para que acontecimentos como o da semana passada, que interromperam e provocaram um verdadeiro caos no transito da região, não voltem a acontecer. Vamos pensar, minha gente, vamos pensar. 

Que coisa

Cidade polo da região, Lafaiete é responsável pela produção de 70 toneladas diárias de lixo (leia reportagem na página 10 desta edição). No entanto, quando o assunto é reciclagem, o número muda de figura. Isso porque apenas 10% de todo o resíduo gerado é reaproveitado. A disparidade é ainda maior às segundas e dias que sucedem feriados, quando o volume chega as 100 toneladas. Quase a totalidade dessa verdadeira montanha de rejeitos vai parar no aterro sanitário regional, enquanto muito desse material poderia estar gerando emprego e renda para os catadores. 

Educação

A solução da questão do lixo em Lafaiete passa pela educação e pela reciclagem. Não há outro caminho a seguir e o poder público tem uma responsabilidade muito grande e o dever de implementar políticas públicas que estimulem e eduquem as pessoas a separarem seus resíduos. Não é possível que em pleno ano de 2017, a população lafaietense continue jogando lixo pelas ruas, nas calçadas, nos lotes vagos, nas matas e em qualquer lugar. Materiais que poderiam ser reaproveitados são, absurdamente, descartados pelas pessoas. A turma do inestimável Ricardo da Rocha Vieira, o Pardal, precisa intervir e começar a agir. Vamos dar o bom exemplo, moçada.

Pela tangente

Diante da primeira saia justa da atual legislatura, a maioria dos vereadores optou em sair pela tangente. No colo deles caiu um projeto do Executivo que destinava recursos para os hospitais da cidade. O problema é que a verba, segundo a Secretaria do Estado da Saúde, deve ser empregada na atenção básica, serviço prestado nos postos de saúde e unidades de PSFs, que, por sinal, clamam por investimentos. A solução foi aprovar a proposta, mesmo achando que o dinheiro não chegará às unidades hospitalares e deixar que o Conselho de Saúde e o Ministério Público verifiquem a possibilidade do repasse ser concretizado.



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Escrito por Frei Tibúrcio, no dia 13/04/2017

Frei Tibúrcio


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