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Amanda Oliveira


Conheça a estratégia nutricional antes e pós-dengue



A nutricionista Amanda Oliveira explica como a suplementação pode ser uma aliada aos pacientes com a doença.

Lafaiete iniciou a semana com mais de 8 mil casos prováveis de dengue e três mortes em investigação. E como não há um medicamento específico para combater o vírus, o tratamento passa pela hidratação correta e acompanhamento dos sintomas, com atenção para o surgimento de qualquer sinal de alarme. E como em todas as situações, a alimentação também pode ajudar, como destaca a nutricionista Amanda Oliveira: “Sabemos que algumas suplementações podem auxiliar na recuperação e sequelas da dengue, ajudando na melhora da resposta imunológica, fadiga, funcionamento hepático, dores articulares, memória e recuperação da força muscular. Entre elas, zinco; vitamina C; vitamina D3; selênio; magnésio; complexo B; coenzima Q10; cúrcuma longa; L-Carnitina; leucina, valina, isoleucina e própolis”, lista. A nutricionista também chama atenção para outras arboviroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti: “Lafaiete já registrou, até então, 30 casos prováveis de Chikungunya e felizmente não há casos de Zica notificados na cidade.

Pernilongo x mosquito

Não existe transmissão por contato direto ou por secreções para outras pessoas. “A transmissão é feita pela picada do mosquito Aedes aegypti (fêmea) contaminada com o vírus da dengue. Os lugares prediletos do Aedes dentro de casa são atrás das cortinas e embaixo de mesas”, esclarece a nutricionista. Mas você sabe identificar a diferença entre o pernilongo e o mosquito da dengue? Pernilongo (Culex quinquefasiatus) – tem coloração monocromática marrom, mede de 3 a 4 mm e hábitos noturnos (a partir das 18h). É mais lento, muito barulhento no voo e com a picada deixa sua marca com pele irritada, coceira e vermelhidão.

Mosquito da dengue (Aedes aegypti) - tem corpo preto com listras brancas, mede de 5 a 7 mm e hábitos diurnos (entre 9h e 13h). É muito ágil e silencioso no voo, de picada rápida, sugando o sangue e indo embora sem deixar marcas na pele. A infecção por dengue pode causar complicações envolvendo problemas neurológicos, como encefalopatia, encefalite, meningite, mielite, polineuropatia, hemorragia cerebromeningea e até a Síndrome de Guillain Barré (síndrome que afeta as bainhas de mielina resultando em fraqueza e paralisia muscular com atrofia). Vacina e prevenção A vacina da dengue já existe desde julho de 2023 em clínicas privadas, mas com a sua incorporação no SUS (Sistema Único de Saúde), feita pelo Ministério da Saúde, o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.

A vacina é conhecida como Qdenga, mas como a vacina ainda não é acessível a todos, a melhor maneira de evitar a doença e a proliferação do mosquito é a prevenção. Então, tire 10 minutos por semana para verificar sua casa e quintal, eliminando qualquer local que possa acumular água. Lembre-se que as larvas podem se desenvolver em espaços pequenos, como uma casca de ovo, ou em locais mais amplos, como uma caixa d’água.

Denuncie qualquer situação suspeita de terrenos e imóveis onde pode haver focos do mosquito Aedes aegypti: 9 9239-3835.

Para denunciar lotes vagos sujos: 9 9239-5538.

Nutricionista Dra. Amanda Oliveira Pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva Funcional - Contatos: 3721-1007 / 99799-8600 e 99284-2063



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Escrito por Amanda Oliveira, no dia 21/03/2024

Amanda Oliveira


Nutricionista esportiva e clinica funcional

amandaoliveira.nutri@gmail.com
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