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Polícia


Caranaíba: exame de DNA pode resolver assassinato de José Rosa

Quase sete anos depois, crime segue sem solução; o sitiante foi morto a tiros, e sua esposa, Maria da Glória, baleada dentro de casa



Foto: Arquivo Jornal CORREIO

 

A resposta de um exame de DNA pode ser a última peça que falta para resolver um crime que há quase 7 anos tira o sossego de uma comunidade em Caranaíba. Na semana anterior, o Jornal CORREIO publicou o apelo da viúva de José Ferreira Souza, o senhor José Rosa. Hoje com 71 anos, Maria da Glória Dutra de Souza lembra do dia que foi ferida a tiros e viu seu marido ser morto ao seu lado, durante uma invasão ao sítio do casal, na localidade rural de Bonsucesso. O crime aconteceu em 5 de agosto de 2017 e, desde então, a idosa foi obrigada a deixar a sua propriedade, pela sua própria segurança, e aguarda ansiosa pela Justiça.

Viúva, Maria da Glória cobra justiça pela morte do marido de Zé Rosa


Ouvido pelo Jornal CORREIO, o promotor de Justiça Rodrigo Silveira Protásio deu detalhes do andamento do processo, que tramita na Comarca de Carandaí: “Os fatos referem-se à ocorrência do crime de latrocínio, do qual dois dos envolvidos foram identificados e denunciados, originando a ação penal que tramita sob os autos do processo n.º 0025507-25.2017.8.13.0132. As vítimas são os idosos José Ferreira de Souza e Maria da Glória Dutra de Souza. Em consulta ao andamento processual, verifica-se que encerrada a instrução processual, este órgão ministerial apresentou alegações finais em 13 de setembro de 2023. Contudo, antes de apresentar suas alegações finais, a Defesa pugnou pela juntada aos autos dos exames de DNA a que foram submetidos os denunciados, estando tal pedido aguardando manifestação do Juízo”, esclareceu.
Relembre o caso - segundo in­formações da época, José Fer­rei­ra, conhecido como Zé Rosa, de 68 anos, teve sua residência invadida por volta de 0h30. Baleado, o ho­mem não resistiu aos ferimentos e faleceu. A esposa do sitiante, Ma­ria da Glória Dutra de Souza, também foi baleada. Quando a polícia chegou, senhora estava ferida com um disparo de arma de fogo no lado esquerdo do peito, mas consciente e de pé. A idosa teria relatado aos policiais que não se recordava de nada que havia acontecido. Aparentemente, ela teria desmaiado e só acordou por volta de 4h, na cama, do lado do marido. Maria foi socorrida pela ambulância e encaminhada pa­ra o Hospital São José (HMSJ), onde ficou internada no CTI, sob cuidados médicos, por alguns dias.
A vida de Maria não tem sido fácil. Temendo por sua segurança, ela precisou abandonar sua casa e buscar refúgio com parentes: “Não pude nem me despedir do meu esposo. Enquanto ele era velado, eu estava no hospital. Quero justiça! Meu esposo era trabalhador, honesto, não mexia com ninguém. Mataram ele na covardia, sem necessidade. Ele faleceu, mas eu ainda estou aqui, viva, e tenho fé em Deus que ainda vou ter justiça. Quero ver eles presos antes de Deus me levar”, desabafa.




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Postado por Rafaela Melo, no dia 04/03/2024 - 18:30


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