Tempo em Lafaiete: Hoje: 29° - 14° Agora: 26° Sexta, 17 de Maio de 2024 Dólar agora: R$ 5,102 Euro agora: R$ 5,546
Comunidade


Com mais de 6 mil pessoas em áreas de risco, CL enfrenta como pode mais um período chuvoso

Chuvas de novembro ficaram abaixo da média, mas dezembro começa com muita precipitação e já preocupa a população diante dos transtornos



Foto: arquivo jornal CORREIO

 

O lafaietense acompanha com apreensão as primeiras chuvas mais significativas desse segundo semestre. Em novembro, a precipitação ficou 43% abaixo da média histórica, mas já nos primeiros dias de dezembro, a cidade registrou vários pontos de alagamentos e imagens de transtornos já se amontoam nos sites e redes sociais. A situação vem sendo acompanhada de perto pela Defesa Civil da cidade, que monitora, no território municipal, 32 áreas. 19 delas estão sujeitas à movimentação de massa, cinco sujeitas à inundação e oito a alagamentos [Confira detalhes no box]. O relatório detalhado preparado pelo órgão aponta que há, em Lafaiete, 3.875 pessoas expostas a enchentes e inundações e 2.501 sob o risco de movimentação de massa, totalizando 6.376 pessoas ou 4,9% da população. O documento também lista as ações a serem tomadas em cada circunstância.

No sábado, dia 2, as chuvas causaram alagamentos na rua Doutor Paládio Albino Andrade, próximo ao número 490, bairro Arcádia (região noroeste), e também na MG-482, onde diversos trechos apresentam alagamentos e o transbordamento do rio. No Jardim América (zona leste), um leitor registrou o momento em que a rua Doutor Henrique de Abreu, foi alagada. Na praça da rua Brasil, carros ficaram parcialmente submersos e casas foram inundadas. Dois dias depois, uma forte chuva causou transtornos na avenida Dona Maninha Junqueira, no bairro Paulo VI (zona sul), na passagem subterrânea Ovídio Barbosa (túnel) e região da Água Preta. A orientação é de cuidado, uma vez que, pela média histórica, espera-se uma precipitação de 293 mm na cidade dezembro – números que podem ser ultrapassados, devido às mudanças climáticas frequentes.

De acordo com o coordenador Eduardo Moraes de Souza, em Defesa Civil não há risco zero, e devido a topografia do município, não pode ser descartada a possibilidade de movimentação de massa, caso o volume de chuva fique acima do esperado. Por isso, é essencial que a população adote medidas para a sua segurança: “É preciso praticar a autoproteção, evitar jogar lixo nas ruas, manter o sistema de drenagem residencial com manutenção em dia e ficar atento. Ao perceber que o nível de água está subindo, evacue o local e procure um ponto mais alto. Em casos extremos, a orientação é acionar o Corpo de Bombeiros Militar através do 193”, pontua.

Outras orientações importantes fornecidas pelo engenheiro civil são evitar construções em áreas que ofereçam perigo, manter-se informado sobre a previsão do tempo e respeitar os alertas emitidos pelas autoridades locais. Os alertas, aliás, estão disponíveis para todos e de forma gratuita. “Para ser informado de forma antecipada sobre possíveis precipitações, basta se cadastrar, enviando uma mensagem de texto do tipo SMS com o número do CEP para o número 40199. A partir desse cadastro, sempre que houver indícios de fortes chuvas, vendaval e outros risco, a pessoa será informada”, situa.

Alagamentos registrados na rua Doutor Paládio Albino Andrade, bairro Arcádia; rua Doutor Henrique de Abreu, no bairro Jardim América e no túnel, no Centro.




Você está lendo o maior jornal do Alto Paraopeba e um dos maiores do interior de Minas!
Leia e Assine: (31)3763-5987 | (31)98272-3383


Postado por Nathália Coelho, no dia 18/12/2023 - 11:20


Comente esta Notícia