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Opinião


Editorial: o avanço da dengue e suas consequências nefastas para Lafaiete e região



Arquivo Jornal CORREIO

 

Não é de hoje que o país discute os perigos que a dengue, chikungunya e zica provocam nas pessoas e as consequências nefastas dessas doenças, que atormentam a vida de milhões. Cíclica, como outras moléstias, a dengue ataca com força em anos intercalados e geralmente quando é voraz num determinado período, aquieta-se em outros. Neste ano, por exemplo, o mosquito transmissor – o Aedes aegypti – resolveu atacar com força e já são centenas de casos na cidade, que sobrecarregam o sistema público e privado de saúde, enchendo hospitais e clínicas.
Com uma morte registrada no município somente neste ano – veja reportagem completa na página 8 desta edição – a dengue precisa ser estudada mais a fundo, inclusive os seus ciclos mais agressivos, para que os resultados comecem, de fato, a aparecerem. A política de colocar agentes de saúde nas ruas, que conversam com os moradores, literalmente não tem dado resultado prático, já que o mosquito ataca e contamina milhares de populares.
A sensação que fica é a de que o poder público não chega junto para combater o vetor e a moléstia com a vontade necessária ao tema. O modus operandi de vamos continuar com esse trabalho para mostrar à população que estamos na rua e preocupados com o avanço da doença, não pega mais, pois os casos se avolumam, as mortes chegam, e não há estudos científicos que possam antecipar esses ciclos mortais.
Notícias recentes e alvissareiras dão conta, no entanto, de que já há estudos avançados para a criação, em laboratório, de um "mosquito do bem", que vai ajudar a combater e a interromper a ação do temível Aedes aegypti. Ou seja, esse vetor ajudaria a matar e a reduzir a proliferação do "pernilongo do mal", que se multiplica à vontade nas cidades. Ações como a tentativa de conscientização das pessoas, por meio de campanhas, que pedem que não se jogue lixo nas ruas e nos lotes e nem mantenha recipientes com água de chuva parada em casa, mostraram-se ineficientes, por conta da falta de educação da maioria das pessoas, que só se preocupam quando elas próprias ou um parente pegam a doença.




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Postado por Rafaela Melo, no dia 05/05/2023 - 13:33


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