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Cultura


Lafaiete estreia feira literária com dois dias de programação intensa

A programação, gratuita e aberta ao público, combinou exposição e venda de livros, oficinas, debates, performances musicais e até um júri simulado



Fotos: Divulgação


No decorrer dos dois dias, oficinas de contação de histórias com Celinda Gonçalves, escrita criativa e saberes tradicionais movimentaram a faculdade

A literatura ocupou corredores, salas e o teatro da Faculdade de Direito de Conselheiro Lafaiete (FDCL) durante a Feira Literária de Queluz. Realizada nos dias 28 e 29 de maio, a 1ª Fliqueluz reuniu autores locais, estudantes, professores e leitores em atividades de formação, arte e tradição. O evento, idealizado pela Sociedade Literária de Queluz, em parceria com a FDCL e o grupo Amigos da Leitura, teve o apoio da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete (ACLCL) e da Fundação Educacional de Conselheiro Lafaiete (FECON). Sua proposta foi valorizar a produção literária da região, ampliar o acesso à cultura e fortalecer a identidade lafaietense por meio da palavra.

A programação, gratuita e aberta ao público, combinou exposição e venda de livros, oficinas, debates, performances musicais e até um júri simulado. A abertura, no Teatro Professor Sebastião Trogo, contou com a apresentação da estudante Rayanne Júlia Diniz e com a palestra “Literatura: jornada de prazer para reflexão”, do professor Paulo Antunes. No decorrer dos dois dias, oficinas de contação de histórias com Celinda Gonçalves, escrita criativa e saberes tradicionais movimentaram a faculdade. As ações envolveram ativamente estudantes de escolas públicas, como as municipais Sebastião Pereira da Fonseca, Esperidião Pereira – Mato Dentro e Prefeito Pedro Silva.

Destaque para atividades como a Oficina Criativa Ambiental, conduzida por Daniel Alexandre Gomes, com a participação dos alunos da Escola Municipal do Povoado São Vicente de Paulo e da Escola Municipal Sebastião Pereira da Fonseca; e o "Projeto Viola e Violeiros de Queluz", com Reinaldo José Meireles, que abordou o universo da viola caipira como patrimônio imaterial. Já a oficina de escrita criativa, sob orientação do professor doutor Darlan Roberto dos Santos, estimulou narrativas autorais entre os jovens participantes.

O júri simulado, baseado no filme francês Anatomia de uma Queda, foi realizado por alunos do 4º período da FDCL e contou com a presença de estudantes do Colégio Nazaré. A apresentação de encerramento ficou por conta da jovem cantora Rayssa Diniz, da Escola Municipal Napoleão Reis. A programação ainda reservou espaço para uma homenagem à professora Avelina Noronha, referência na educação e cultura lafaietense. Familiares acompanharam a lembrança, que emocionou o público e reforçou a conexão do evento com a memória da cidade.

Conforme avaliam os organizadores, a adesão das escolas, o engajamento institucional e a diversidade das atividades deram à Fliqueluz contornos maiores que os de uma feira convencional. “Vivenciamos um encontro potente entre autores e leitores, entre a tradição e o novo”, afirmam. Com o apoio das secretarias municipais de Educação e Cultura e cobertura da imprensa local, a primeira edição foi encerrada deixando a expectativa de permanência no calendário cultural do município.

A adesão das escolas, o engajamento institucional e a diversidade das atividades deram à Fliqueluz contornos maiores que os de uma feira convencional






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Postado por Rafaela Melo, no dia 13/06/2025 - 13:42


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