Foto: Divulgação
Mais de sete décadas depois, no feriado de Tiradentes, a peça voltou para casa por um gesto de outro hábil artista: Paulinho Demolidor
Era 29 de novembro de 1949 quando Januário André Vieira, artesão de mãos firmes e olhos atentos, finalizou uma escrivaninha de madeira em sua oficina em Catas Altas da Noruega. Mais de sete décadas depois, no feriado de Tiradentes, a peça voltou para casa por um gesto de outro hábil artista: o escultor lafaietense Paulinho Demolidor, que resgatou a mobília histórica e a entregou ao Museu e Arquivo Histórico de Catas Altas da Noruega, ou Memorial Pe. Luiz Gonzaga Pinheiro. Conhecido como “Seu Jê” ou “Januarinho”, Januário foi marceneiro, lavrador, fotógrafo de lambe-lambe, barbeiro e pai de figuras importantes da política local, como a ex-prefeita Dona Lourdinha e o ex-vice-prefeito Zezé Januário. Aprendeu o ofício com o pai, Adão Salustiano Vieira, e transformou madeira em objetos que atravessam o tempo — como o Senhor Morto da Matriz de São Gonçalo do Amarante, em sua cidade natal, e o brasão cerimonial da Basílica de São Geraldo, em Curvelo, entalhado em cedro-jacarandá e levado em procissão em 1966.
Com informações de Giovane Neiva – Museu de Catas Altas da Noruega.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 18/05/2025 - 11:43