Foto: Arquivo Jornal CORREIO
Nas últimas semanas, o município vem enfrentando um surto de H1N1, com impacto significativo tanto na rede pública quanto na privada
Diante do aumento expressivo de casos de H1N1 e da superlotação nas unidades de saúde, a Prefeitura de Conselheiro Lafaiete implantou uma unidade móvel ao lado da UPA 24 horas. A iniciativa, realizada em parceria com o Instituição de Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba (ICISMEP), tem como objetivo ampliar a capacidade de atendimento médico com consultas e exames realizados de forma mais ágil.
Nas últimas semanas, o município vem enfrentando um surto de H1N1, com impacto significativo tanto na rede pública quanto na privada. As emergências registram longas filas e elevada demanda por atendimento, em meio ao período sazonal de doenças respiratórias como gripes, resfriados e, principalmente, síndromes respiratórias agudas.
A nova estrutura representa uma resposta emergencial ao cenário de crise. Com equipe médica dedicada, a unidade móvel visa reduzir o tempo de espera e aliviar a pressão sobre a UPA, garantindo mais conforto e eficiência no acolhimento da população.
Na quarta-feira, dia 15, o prefeito Leandro Chagas (PRD) esteve no local para acompanhar o funcionamento da unidade e conversar com os usuários. “Pela primeira vez implantamos uma unidade móvel para melhorar o tempo de resposta no atendimento. Escolhemos este ponto estratégico pela estrutura já existente e pela proximidade com o laboratório. Estamos em um momento crítico, e essa ação trará mais agilidade no cuidado com a população”, afirmou.
O prefeito também anunciou que, após o controle do surto, a unidade será levada a outros bairros da cidade como forma de descentralizar o atendimento. Ele aproveitou a ocasião para reforçar a importância do uso de máscaras e da vacinação contra a gripe.
Situação de emergência na saúde
Em março, a prefeitura decretou Situação de Emergência em Saúde Pública, como medida de enfrentamento ao avanço da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), causada por vírus como a Influenza e o Vírus Sincicial Respiratório (VSR). A decisão foi motivada pela sobrecarga nas unidades de saúde, especialmente no atendimento pediátrico.
Com o decreto, o município passou a ter autorização para adotar medidas administrativas e assistenciais em caráter emergencial, como a aquisição de insumos, contratações temporárias de profissionais de saúde, aditamento de contratos e priorização de trâmites relacionados à saúde pública. Também está previsto o remanejamento de servidores conforme a necessidade do sistema.
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Postado por Rafaela Melo, no dia 16/05/2025 - 10:38