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Pescaria


Bil Andrade, o eterno pescador, mora no céu há 10 anos

Partida precoce e traumática deixa vazio infinito entre familiares e amigos



Foto: Arquivo/Jornal CORREIO


O ETERNO Lauderlandson Luciano de Andrade (Bil)

P. DE SOUZA
Repórter e pescador inveterado

No dia 6 de maio de 2015 partia, sem dizer adeus, o intrépido Lauderlandson Luciano de Andrade, carinhosamente chamado por sua legião de amigos e admiradores, de Bil. Sua ida para o “andar de cima” de forma prematura chamou a atenção de todos pelas circunstâncias em que o levaram à morte, e também para que pudéssemos entender os desígnios do Criador. Era um domingo à noite, dia 27 de abril, quando Bil foi chamado para separar uma briga de casal. Ele estava assistindo à TV e já se preparava para repousar, quando saiu em disparada para socorrer quem o chamava, insistentemente, pelo telefone, um fato rotineiro em sua curta vida. Lauderlandson deixava tudo, inclusive a própria vida, para ajudar o próximo.

O socorro à vítima nesse fatídico dia provocou lesões sérias nos seus dois pulmões, que lhe tiraram a capacidade de respirar durante os 10 dias em que permaneceu doente, até sua morte, aos 39 anos, 10 meses e 26 dias. No dia da separação da briga de casal, motivo pelo qual saiu de casa, Bil, na ânsia de conter o tumulto, caiu junto com outras pessoas e bateu as costas no chão, numa altura de quase 1,5 metro. Essa queda fatal o levou a óbito na madrugada do dia 6 de maio de 2015; nesse dia ainda, o saudoso Lauderlandson foi intubado no CTI do HMSJ e sofreu sete paradas respiratórias, abortando os seus sonhos e projetos de toda uma vida.

Passados dez anos de sua partida, o vazio entre familiares e amigos ainda é muito grande. Bil era o segundo filho mais novo de uma família de seis irmãos, conhecido por seu temperamento efusivo e contagiante. Sua mãe, Maria Irene de Andrade (dona Tuta) havia morrido há quase dois anos e ele estava tendo dificuldade para superar perda tão grande. No entanto, o pior estava por vir e, felizmente, Lauderlandson não viu o pai, Ataíde Ferreira de Andrade (Nozinho) suplicar sua própria morte (e falecer) um ano e cinco meses depois do passamento de seu filho Bil.

Resta-nos, por fim, agradecer a Deus a oportunidade de ter convivido com Bil nos anos em que esteve entre nós e reverenciar seu legado diariamente. Isso mostra que, embora morto fisicamente, a memória de Lauderlandson permanece viva entre todos que o admiravam. O registro acima é importante para dissipar quaisquer dúvidas que pairavam sobre sua morte prematura e também para louvar sua importância para os seus entes e pessoas queridas. É importante destacar, também, que as informações contidas nesse relato foram repassadas pelo próprio Bil, que previu sua partida um pouco antes de entrar no CTI.

 




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Postado por Maria Teresa, no dia 10/05/2025 - 17:09


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