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Saúde


Treze municípios de Minas Gerais participarão de pesquisa para avaliar sequelas da Covid-19



Foto: Agência Brasil

 

O Ministério da Saúde deu início à segunda fase da coleta de dados da pesquisa Epicovid 2.0, uma iniciativa nacional voltada para avaliar as sequelas da Covid-19 e subsidiar a criação de políticas públicas direcionadas ao tratamento das chamadas condições pós-Covid, também conhecidas como Covid longa. O estudo abordará 13 municípios de Minas Gerais, incluindo Belo Horizonte, Montes Claros, Teófilo Otoni, Governador Valadares, Ipatinga, Juiz de Fora, Barbacena, Varginha, Pouso Alegre, Uberaba, Uberlândia, Patos de Minas e Divinópolis.

Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), Ethel Maciel, a pesquisa Epicovid 2.0 é parte do esforço contínuo do Ministério da Saúde para monitorar a evolução da Covid-19 desde maio de 2023. Maciel destaca a importância de compreender as condições pós-Covid, uma vez que a Organização Mundial da Saúde estima que 20% das pessoas afetadas pela doença desenvolvem essas sequelas. Nesse sentido, a coleta de dados busca ampliar serviços de atendimento neurológico, fisioterapia e assistência em saúde mental.

O epidemiologista Pedro Hallal, responsável pela coordenação do estudo, enfatiza que o Epicovid 2.0 tem como objetivo compreender o impacto da doença na vida das pessoas e das famílias brasileiras. Espera-se que o período de coleta dos dados dure entre 15 e 20 dias, envolvendo entrevistas com 250 moradores de cada um dos municípios selecionados.

A pesquisa Epicovid 2.0 utilizará informações de cidadãos que participaram das quatro rodadas anteriores do estudo, realizadas em 2020 e 2021. As equipes de entrevistadores visitarão as residências selecionadas aleatoriamente para abordar questões relacionadas à vacinação, histórico de infecção pelo coronavírus, sintomas de longa duração e os impactos da doença na rotina diária.

Diferentemente das fases anteriores, não será realizada coleta de sangue ou outros testes de Covid. A pesquisa conta com a participação de instituições como a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Para garantir a identificação dos entrevistadores e esclarecer dúvidas da população, a empresa LGA Assessoria Empresarial, contratada pelo Ministério da Saúde para a coleta de dados, disponibilizou contatos telefônicos. Além disso, as prefeituras das 133 cidades envolvidas foram comunicadas sobre o estudo e participaram de reuniões online com os responsáveis.

O Epicovid 2.0 representa um esforço conjunto para entender melhor as repercussões da pandemia de Covid-19 e suas consequências a longo prazo, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento. Informações adicionais sobre o estudo estão disponíveis nos sites do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Pelotas.

 Ministério da Saúde




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Postado por Rafaela Melo, no dia 15/03/2024 - 13:30


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