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Documentário "Isabella: O Caso Nardoni" relembra crime que chocou o país e conta com depoimento da mãe



Reprodução/Internet

 

Nesta quinta-feira, dia 17 de agosto, a Netflix apresentará o documentário "Isabella: O Caso Nardoni", que traz à tona o crime que comoveu o país, retratando detalhes cruciais sobre o trágico assassinato da jovem Isabella Nardoni. A produção destaca depoimentos relevantes de Ana Carolina Oliveira, mãe da vítima, cuja participação quase foi recusada, mas foi reconsiderada em prol de manter viva a memória de sua filha.

Em entrevista concedida ao UOL na quinta-feira, 15 de agosto, Ana Carolina compartilhou suas razões para inicialmente hesitar em participar do documentário. Ela expressou preocupações sobre o impacto emocional nos dois filhos mais novos, Miguel, de 7 anos, e Maria Fernanda, de 3. Ana mencionou que entendeu que a história poderia reabrir feridas, especialmente considerando a falta de compreensão da realidade por parte de seus filhos.

A entrevista ressalta seu processo de luto ao longo dos 15 anos após o trágico acontecimento. Ela destacou a complexidade de sua jornada, compartilhando que a dor persiste, mesmo que atenuada. Ana também destacou sua habilidade de reconstruir sua vida após o sofrimento, mencionando que se casar novamente e ter filhos representaram a abertura de um novo capítulo.

Ela criticou a progressão da pena de Anna Carolina Jatobá, madrasta condenada a 26 anos e oito meses pelo assassinato de Isabella. A madrasta obteve o regime aberto e foi liberada em junho para trabalhar durante o dia e retornar ao estabelecimento prisional durante a noite. Ana considerou essa medida injusta e questionou a possibilidade de que o mesmo aconteça com Alexandre Nardoni, o pai da vítima.

Isabella Nardoni faleceu aos cinco anos de idade após cair do sexto andar de um prédio em São Paulo, em março de 2008. A versão inicial apresentada por Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá alegava um acidente ou a intervenção de um suposto ladrão no caso. Entretanto, as investigações apontaram que Anna Carolina teria asfixiado a enteada durante uma discussão, e Alexandre a teria jogado pela janela ainda com vida.

O pai, Alexandre Nardoni, cumpre pena na penitenciária Dr. José Augusto César Salgado, conhecida como P2, na cidade de Tremembé, São Paulo, com sentença de 31 anos e um mês. A madrasta, Anna Carolina Jatobá, também estava cumprindo pena na Penitenciária Feminina I em Tremembé, mas obteve progressão para o regime aberto. Em 2012, ela teve direito ao regime semiaberto, mas perdeu essa prerrogativa por violar regras de comunicação.

Fonte: Uol/Estadão




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Postado por Nathália Coelho, no dia 16/08/2023 - 20:20


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