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Lafaiete supera Congonhas e OB na geração de empregos



 

Lafaiete, Congonhas, Ouro Branco e Jeceaba se despediram de 2022 com um bom saldo de empregos. Juntas, as maiores geradoras de postos de trabalho da região somaram 3.127 novos postos de trabalho, quando comparado ao ano anterior, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na semana passada. Lafaiete, aliás, respondeu por nada menos que 1.533 colocações (49% do total), ficando bem à frente de Ouro Branco (750 novos empregos), Congonhas (639) e Jeceaba (205). Mas o ritmo caiu de forma intensa em dezembro e em janeiro, levando a um déficit total de 407 vagas. A expectativa fica, agora, para um novo fôlego nos próximos meses, para repor as perdas e alcançar novamente um ritmo de desenvolvimento.

Um olhar mais atento sob os dados referentes a 2022 mostra que a Construção foi a grande responsável pela geração de postos de trabalho em Jeceaba, respondendo por 156 das 205 novas vagas geradas. 70 vieram da indústria. Mas a cidade destoa do observado nas demais. Em Ouro Branco, quem deu gás ao crescimento foi o setor de serviços (411), seguido pela indústria (213) e construção (88). Os serviços também empregaram mais pessoas em Congonhas, com saldo de 387 novas contratações, mas a indústria também cresceu, com 272 vagas. Com o fim das limitações impostas pela pandemia, Lafaiete abriu 812 vagas nos serviços e 337 na construção. O comércio foi o 3º setor que mais impactou positivamente, empregando 279 pessoas.

Janeiro e as vacas magras

Se dezembro traz a euforia das festas e férias, convidando para o gasto do 13º salário, janeiro costuma ser o mês da volta à realidade. Com contas chegando, como IPVA, matrícula e material escolar dos filhos e, claro, os gastos parcelados de todas as comemorações passadas, fazem com que a maioria das pessoas tenha que frear o consumo e nem mesmo as promoções que marcam o período costumam ser suficientes para fazer com que o comércio e os serviços mantenham a mão de obra extra que contrataram – daí essa depressão nos números.

Foi o caso de Lafaiete, em 2023, onde o comércio, refém desses revezes, abriu janeiro dispensando (-121). A construção (49) e os serviços (27) tentaram mitigar os impactos, mas o saldo ainda ficou no vermelho, com -41 vagas. Congonhas teve o janeiro mais tenebroso. A indústria fechou 207 vagas e mesmo o crescimento dos serviços (30) não impediu que 188 pessoas ficassem desempregadas. Jeceaba apresentou uma movimentação pouco expressiva nesse sentido. O serviço contratou 8 pessoas, enquanto a construção demitiu 3. O mesmo foi observado em Ouro Branco, que fechou o primeiro mês do ano com seis novos postos de trabalho. Indústria (-9) e Construção (-9) responderam pela maior parte das despensas, enquanto os serviços abriram 10 vagas. Confira a oscilação na geração de vagas entre 2020 e 2023.

Lafaiete conseguiu superar Ouro Branco e Congonhas na geração de empregos




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Postado por Nathália Coelho, no dia 28/03/2023 - 20:20


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