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Quais são as taxas cobradas em empréstimos para pessoa física?

Conhecer os custos da operação facilita na escolha sobre onde e quando contratar o serviço



 

Foto: Reprodução/Freepik

Recorrer ao empréstimo pode ser uma alternativa no momento de aperto financeiro. No entanto, para que a decisão ajude a solucionar o problema e não a aumentá-lo, é necessário conhecer os custos cobrados nessa operação.

 

Segundo informações do Banco Central (BC), há três tipos de empréstimos disponíveis para pessoas físicas. O mais comum é o empréstimo pessoal, também chamado de crédito pessoal, em que o consumidor solicita um valor à instituição financeira sem oferecer nenhuma garantia de pagamento. Por isso, a taxa de juros é mais alta do que as outras opções.

 

Outra modalidade é o empréstimo pessoal com garantia. Nesse caso, o consumidor apresenta um bem — um veículo ou imóvel, por exemplo — como uma forma de assegurar que o pagamento será feito. Nesse caso, a taxa de juros é menor, e a instituição financeira realiza uma avaliação mais detalhada sobre as informações do solicitante.

 

Há, ainda, o crédito consignado, modalidade em que a prestação do empréstimo é descontada diretamente da folha de pagamento ou do benefício previdenciário do solicitante. O BC explica que as exigências para a operação variam de acordo com o contrato, mas a taxa de juros também é menor em comparação com o crédito pessoal.

 

Saiba o que é o CET
Além da taxa de juros, que varia conforme a modalidade e a instituição financeira onde é feita a contratação do empréstimo, outros custos estão embutidos na operação. Por isso, a orientação da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) é avaliar o Custo Efetivo Total (CET).

 

Além dos juros, o CET inclui tarifas administrativas, IOF, encargos, tributos, seguros e despesas previstas no contrato, como a taxa para análise de crédito e a cobrança para a realização do cadastro.

 

De acordo com a Proteste, o consumidor deve comparar o CET dos empréstimos de diferentes instituições financeiras antes de assinar o contrato. Afinal, é ele quem dá mais clareza sobre as condições da contratação. O acesso a essa informação é garantido por lei.

Ainda segundo a associação, a análise do CET permite ao solicitante checar se o empréstimo é uma alternativa que ajudará a resolver o problema financeiro ou se vai aumentá-lo, criando mais uma dívida que comprometerá o orçamento.

 

Os órgãos de proteção, como a Proteste, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a Fundação Procon e os Procons municipais oferecem orientações sobre educação financeira e renegociação de dívidas para o cidadão endividado.

 

Alerta aos golpes
Quem decide recorrer ao empréstimo deve ter atenção sobre os procedimentos para a contratação do serviço. Atualmente, é possível fazê-lo sem sair de casa, pela internet. Mas a maior facilidade e a redução da burocracia exigem mais cuidados por parte do solicitante.

O BC alerta sobre os golpes envolvendo a solicitação de empréstimos. Para evitar ser vítima desse tipo de crime, a primeira recomendação é verificar se a instituição financeira que oferece o serviço está autorizada. Para isso, é necessário checar a lista das empresas regulamentadas no site da autoridade monetária.

 

Outro aspecto destacado pelo BC é sobre a documentação exigida pela instituição financeira. No caso do empréstimo pessoal e do consignado, é preciso apresentar RG, CPF e comprovantes de residência e de renda. Para o empréstimo pessoal com garantia, além dos documentos citados, é necessária uma avaliação mais detalhada do perfil do cliente e das condições do bem apresentado como garantia.

 

O BC alerta que em nenhum tipo de empréstimo é solicitado pagamento adiantado de parcela ou depósito financeiro com qualquer outra finalidade. Caso a empresa faça esse pedido, trata-se de golpe. O consumidor não deve realizar nenhum pagamento, e sim registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil.

 




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Postado por Mariana Carvalho, no dia 04/08/2022 - 15:11


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