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Sindcomercio e CDL-CL cobram prefeito e pedem saída imediata do Minas Consciente



 

Desde o decreto comunicando o fechamento do comércio a partir de 10 de janeiro, as entidades do comércio lafaietense se posicionaram contra a decisão. Agora, na terceira semana do fechamento, Sindcomercio e CDL-CL alegam, em nota, que o prefeito estaria ignorando o comércio ao não apresentar medidas alternativas para evitar o desemprego em massa.

A batalha entre comerciantes e prefeitura vem acontecendo desde março do ano passado, com o início da pandemia. De lá para cá, muitos funcionários foram demitidos e lojas, fechadas. Na nota, as entidades pedem que Lafaiete saia do programa Minas Consciente e que a prefeitura realize maior fiscalização nas filas da Caixa, no uso de máscara nas ruas e combata as aglomerações.

De acordo com a Sindcomercio e a CDL-CL, a decisão de manter o comércio fechado por mais tempo, pode acarretar em consequências graves para a cidade, com empresários sendo forçados a demitir mais funcionários e a fechar seus negócios. Ainda, dia 11 de janeiro, eles teriam enviado um ofício à prefeitura com sugestões, propondo a criação de um grupo de trabalho e abertura do comércio, e ainda não obtiveram resposta.

Leia um trecho do material:

“Os cidadãos de Lafaiete, que hoje estão sendo impedidos de abrir suas lojas, querem apenas o direito ao trabalho e a sobrevivência, das suas famílias. Precisam ser respeitados, não podem ser usados como a saída fácil para um problema que requer mais ação do poder público e medidas mais efetivas.  Não há comprovação científica ou testes empíricos que mostrem que fechar as pequenas lojas do comércio da cidade, resultem em controle ou redução da contaminação pelo COVID, mas está comprovado que o fechamento fará com que elas desaparecerem.   Justo elas que seguem os protocolos e exigem nas suas dependências as medidas comprovadamente eficazes, como o uso de máscara e de álcool.

A situação está se tornando pior a cada dia. Os empresários do comércio não têm mais opções como suspensão e redução de contratos de trabalho, não há benefícios para as empresas, que já enfraquecidas terão que demitir, e por culpa do fechamento podem nem conseguir fazer os acertos dos funcionários. 

Isso demonstra que o Prefeito Mário Marcus, está optando pelo caminho mais fácil? Que apesar de muitas outras medidas alternativas estarem sendo adotadas em outros municípios, ele vai manter a postura inflexível e destruir boa parte do comércio local?                               

O comércio é o maior empregador e gerador de renda da cidade, precisa ser tratado com respeito. Continua disposto a contribuir como sempre fez, mas precisa que o Prefeito, aquele que se comprometeu não fechar novamente o comércio, entenda que não pode se omitir. As lojas precisam reabrir as portas, precisam de isenção de IPTU, de impostos e de taxas, precisam que outras medidas de combate a pandemia sejam implementadas com urgência.  O comércio fechado não pode ser o “bode expiatório”, dessa crise."




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Postado por Mariana Carvalho, no dia 26/01/2021 - 09:42


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