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Graziele Mendes


Venda de carne moída deverá seguir novas regras



 

Fácil de preparar, versátil e saborosa, a carne moída vai bem com quase tudo e é uma das opções mais comuns entre os brasileiros para os preparos das refeições. Mas assim como vários outros alimentos, o seu consumo exige certo cuidado para ofertar ao consumidor um produto de maior qualidade e segurança alimentar. E, por isso, no dia 1° de novembro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento criou a portaria impondo regras para a venda de carne moída.

As normas devem ser executadas por todos os estabelecimentos com registro no Ministério. Conforme lista a nutricionista Graziele Mendes, “o produto deve passar por um processo prévio de resfriamento ou congelamento. Não é concedido o uso de carne industrial e nem o uso de miúdos e raspagem de ossos (estratégia utilizada para baratear o produto). Após ser moída, a carne deverá ser conservada em temperatura entre 0°C e 4°C. O produto congelado deverá ser preservado à temperatura máxima de -12°C. A portaria estabelece, ainda, que o produto não pode sair do equipamento de moagem com temperatura elevada a 7°C, e logo após deverá passar imediatamente pelo processo de resfriamento ou ao congelamento”, orienta.

De acordo com o Ministério, as novas regras para a venda de carne moída atendem as análises feitas por associações do setor produtivo. Ao vender o produto, será necessário distinguir a forma de conservação, tal como a espécie animal da qual a carne foi obtida, e se a carne moída for de diferentes espécies o cliente deve ser informado. Entretanto será opcional notificar o tipo de corte utilizado para a obtenção da carne moída, quando o produto for adquirido exclusivamente das massas musculares que o constituem. Há, ainda, a imposição de que a porcentagem máxima de gordura da carne moída seja informada no rótulo, próximo à denominação de venda. Os estabelecimentos que fazem a venda de carne moída terão um ano para se adequarem.

Ainda segundo Graziele Mendes, quando o assunto é a preservação da saúde, é mais interessante o consumo de carnes magras. “Na hora de escolher a carne para o corte, opte por patinho, músculo ou maminha. Boas combinações para carne moída incluem: macarrão, arroz com brócolis, saladas, panquecas, purês, escondidinho, e até mesmo sopa. Além disso, tendo como matéria-prima a carne moída, é possível preparar almôndegas, rocambole de carne moída, bolinho de carne moída - apenas para citar algumas formas diferentes de ingerir o produto”, explica a nutricionista.

Já a dica de ouro para quem prefere comprar a carne bovina em pedaços é escolher uma carne bem vermelhinha, sem manchas ou pontos escuros, e com consistência firme. “Procure olhar os dois lados da carne, porque, às vezes, ela pode estar bonita por cima e feia do outro lado. Quando estragada, ela costuma estar pegajosa, com uma textura viscosa e um pouco escorregadia. Ressalto novamente a importância de escolher cortes magros. Caso acompanhe um pouco de gordura, retire antes do preparo, para não incorporar no alimento”, finaliza.

 

Nutricionista Graziele Mendes
Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva
Contatos: grazielemendes6@gmail.com /
(31) 99880-2324



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Escrito por Graziele Mendes, no dia 22/12/2022

Graziele das Graças T. Mendes


Nutricionista pós-graduada em Nutrição Clínica e Esportiva

grazielemendes6@gmail.com
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