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Região


Congonhas debate avanços e desafios da saúde mental em evento regional

Jornada promove reflexão sobre cuidado humanizado, inclusão e resistência antimanicomial com participação de usuários e autoridades



Fotos: divulgação


A Jornada contou com palestras, painéis temáticos, exibições artísticas e relatos de usuários


A 9ª Jornada de Saúde Mental, realizada nos dias 21 e 22 de maio no Cine Teatro Leon, em Congonhas, reuniu profissionais, gestores, usuários e autoridades para discutir os rumos da atenção psicossocial na região. O evento foi promovido pela Unidade Regional de Saúde Mental (URSM) e integrou as comemorações pelo Dia da Luta Antimanicomial (18 de maio), com o tema “Ainda estamos aqui: Uma Memória de luta e resistência”. Com uma rede estruturada de cinco equipamentos vinculados à URSM — CAPS II, CAPS AD, CAPS IJ, NIAS e CECO Dona Ivone Lara —, Congonhas apresentou sua trajetória desde 1986, destacando-se como pioneira na oferta pública de serviços em saúde mental na região.

A Jornada contou com palestras, painéis temáticos, exibições artísticas e relatos de usuários que hoje atuam como músicos, atores e escritores. O evento também trouxe discussões inéditas, como o impacto do racismo no sofrimento psíquico e a saúde mental dos trabalhadores da área. Um dos destaques foi o Eixo “Para não dizer que não falei da cor”, que abordou o desafio de construir uma RAPS antirracista e decolonial. Durante a abertura, estiveram presentes o prefeito Anderson Cabido, o vice-prefeito Zelinho, o secretário municipal de Saúde Gilmar Seabra, a coordenadora da URSM Luciana Dias Teixeira, além do secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, que anunciou investimentos na área e elogiou a organização da rede psicossocial de Congonhas.

Usuários como Marcos Antônio Sousa e Roseli dos Santos deram depoimentos emocionados sobre suas trajetórias de superação e o papel fundamental dos serviços no resgate da autoestima e da autonomia. Já a terapeuta ocupacional Jamile Alves destacou que a verdadeira riqueza da Jornada foi a participação ativa dos usuários, valorizados por seus talentos e não por seus diagnósticos.

Homenagens marcaram o encerramento do encontro, com agradecimentos a profissionais históricos da rede, como a psicóloga Adriana Cunha de Freitas e o artista Rafael Amaro da Silva. O evento reafirmou o compromisso com uma saúde mental pública, laica, inclusiva e pautada nos direitos humanos.

 

O encontro reafirmou o compromisso com uma saúde mental pública, laica, inclusiva e pautada nos direitos humanos




O evento reuniu profissionais, gestores, usuários e autoridades para discutir os rumos da atenção psicossocial na região




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Postado por Sônia da Conceição Santos, no dia 27/05/2025 - 13:58


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