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Viralizou: morte de cão em voo gera debate sobre transporte de animais em companhias aéreas



João Fantazzini dono do cão e o Golden Retriever Joca — Foto: Arquivo pessoal

A comoção gerada pela morte de um cachorro da raça golden retriever em um voo da companhia aérea GOL trouxe à tona questões cruciais sobre o transporte de animais de estimação em aeronaves. O incidente ocorreu na última segunda-feira (22/4), quando o pet, conhecido como Joca, faleceu após uma falha no transporte da empresa Gollog, subsidiária da GOL Linhas Aéreas.

Joca deveria viajar do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop, no Mato Grosso, onde seu tutor o aguardava. No entanto, o animal acabou sendo enviado para Fortaleza, no Ceará, e retornou a São Paulo já sem vida, após uma jornada que deveria durar 2 horas e meia, mas se estendeu por 8 horas. Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram os tutores do animal reclamando da falta de assistência e de um serviço veterinário adequado por parte da companhia.

O trágico acontecimento reacendeu o debate sobre os procedimentos adotados pelas companhias aéreas no transporte de animais domésticos. Em resposta, a GOL Linhas Aéreas anunciou a suspensão da venda do serviço de transporte de animais de estimação por 30 dias, para viagens realizadas no porão das aeronaves, até que as investigações sejam concluídas.

A empresa expressou solidariedade ao tutor do golden retriever e sua família, admitindo que uma falha operacional resultou no embarque do animal em um voo para outro destino. Além disso, suspendeu a venda de serviços de transporte de cães e gatos no porão da aeronave, oferecendo opções de restituição ou reagendamento para os clientes afetados.

Especialistas em medicina veterinária enfatizam a importância de preparar adequadamente os animais para viagens aéreas, destacando a necessidade de ambientação prévia à caixa de transporte e o cuidado com suas necessidades fisiológicas durante o trajeto.

A tragédia também levanta questões legais sobre a responsabilidade das companhias aéreas em situações semelhantes. Embora o transporte de animais seja uma escolha das empresas, a falha na prestação de serviços pode resultar em indenizações aos tutores afetados, tanto por danos materiais quanto morais.

Normas para transportar animais

As regras para o transporte de animais em porões de aeronaves variam de acordo com a companhia aérea, o tamanho, raça do animal e o destino da viagem.
Há empresas que operam no Brasil que não realizam transporte de animais de grande porte no porão, porém, não oferecem outra opção ao tutor.
"O ideal seria melhorar a qualidade de serviço prestado e não restringir. O animal é um membro da família e faz parte do círculo social", afirma Paiva.
A solução, segundo ela, seria criar estratégias e lugares próprios dentro dos aviões para os animais viajarem com seus tutores. "Eles precisam ser transportados em condições dignas. Podem pensar em criar barreiras, colocar algo anti-ruído, um vidro. Há maneiras", diz.
É importante verificar com antecedência as regras da empresa escolhida para garantir que o animal atenda a todos os requisitos. A consulta pode ser feita no site ou por telefone de cada instituição.
Além disso, é fundamental que o pet esteja em boas condições de saúde e esteja acostumado a viajar para evitar estresse durante o deslocamento.
Antes de embarcar para um destino, o tutor deverá ainda obter um o Guia de Transporte Animal (GTA) com um veterinário, com até sete dias de antecedência da viagem, contendo informações sobre o bicho, como microchip, vacinas e exames realizados.

fonte: BBC News




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Postado por Nathália Coelho, no dia 25/04/2024 - 19:20


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