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Região registra aumento de domicílios, mas maioria das habitações não tem esgoto



Foto: arquivo jornal CORREIO

São Brás do Suaçuí (46,01%), Ouro Branco (41,50%) e Lafaiete (40,68%) foram as três cidades da região com maior crescimento no número de domicílios entre os Censos de 2010 e 2022. De acordo com o IBGE, apesar as população ter crescido, em média, 6,5% nesses 12 anos, as três cidades apresentaram uma taxa de crescimento superior a 40%. E mais: essas cidades não fazem parte de um quadro isolado. Em todo o Brasil, o número de lares subiu 34%, o que também coloca Congonhas, Jeceaba e Entre Rios de Minas acima da média nacional. Rio Espera (17,88%) registrou o menor crescimento.

O recenseamento de 2022 também identificou um amplo predomínio dos domicílios do tipo “Casa”. Em todo o país, foram enumerados 59,6 milhões de domicílios ocupados desse tipo, nos quais residiam 171,3 milhões de pessoas, representando 84,8% da população. Mas as cidades também estão se tornando mais verticais. Em 2022, 12,5% da população morava em apartamentos. Já no Censo de 2010, eram 8,5%.

Lafaiete é, de longe, a cidade mais vertical da região, com 18,06% dos seus habitantes morando em apartamentos. É também a única a superar a média nacional, já que a segunda colocada, Ouro Branco, tem 10,86% dos seus moradores em apartamentos. Curiosamente, em duas cidades, 100% dos moradores habitava casas. São elas Caranaíba e Queluzito. O Censo também trouxe a categoria “Casa de vila ou em condomínio”, que tem maior predomínio em São Brás do Suaçuí, abrigando 40 famílias (2,68%). Em termos percentuais, o predomínio é superior ao observado em Lafaiete (0,5%). As demais categorias (casa de cômodos ou cortiço, maloca e estrutura degradada ou inacabada) são residuais.

Saneamento ainda é desafio
O Censo 2022 também trouxe importantes informações sobre saneamento básico e mostrou que, em nove das 20 cidades da região, menos da metade dos domicílios têm conexão à rede de esgoto. O número mais alarmante foi observado em São Brás do Suaçuí, onde essa forma de saneamento só atende a 6,98% dos domicílios, mas também estão na lista: Rio Espera (22,38%), Itaverava (31,48%), Piranga (31,57%), Jeceaba (34,84%), Capela Nova (36,71%), Lamim (39,43%), Caranaíba (43,36%) e Catas Altas da Noruega (46,34%).

As formas de captação e tratamento de esgoto usada nessas cidades não foi atualizada, ainda, na página do IBGE, e como se tratam de municípios onde boa parte da população reside na zona rural, há outras soluções consideradas aceitáveis e ecologicamente corretas, como o uso de "Fossa séptica ou fossa filtro não ligada à rede". São consideradas precárias a Fossa rudimentar ou buraco", esgotamento diretamente em "Rio, lago, córrego ou mar" (2,0%), o esgotamento por "Vala" (1,5%) e o esgotamento por "Outra forma" (0,7%).

Menos da metade dos domicílios também é afetada pela falta de abastecimento de água pela rede geral em Itaverava (33,28%), Piranga (42,29%) e Catas Altas da Noruega (49,63%). Mais de 99% da população possui banheiro de uso exclusivo. A cidade com menor percentual de pessoas atendidas pela coleta de lixo é Catas Altas da Noruega, com 53,66%. Congonhas tem a melhor cobertura do serviço (99,16%), seguida por Lafaiete (98,91%) e Ouro Branco (98,76%).




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Postado por Nathália Coelho, no dia 18/03/2024 - 18:20


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