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Saúde


Demanda por repelentes atinge recorde histórico e aquece vendas nas farmácias



Divulgação/Droga Clara

 

A procura por repelentes tem atingido números recordes.  De acordo com dados da Cliquefarma, ferramenta do ecossistema Afya que compara preços de medicamentos e produtos farmacêuticos, as buscas pelo medicamento que repele o mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti) dispararam nos últimos meses, atingindo o maior nível dos últimos 5 anos.

Minas Gerais é o segundo estado do Brasil com maior incidência da doença. Os números são do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde. O índice é de 864,5 a cada 100 mil habitantes no Estado, atrás apenas do Distrito Federal, com 2.337,4 casos. O cálculo é feito pelo número total de casos prováveis dividido pela quantidade de habitantes. 

Em apenas uma semana de fevereiro, as buscas por repelentes na plataforma da Afya já superaram as do mês inteiro de janeiro, evidenciando a alta da procura em função do aumento dos casos de dengue em todo o País. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, as buscas por repelentes cresceram 103%, um aumento significativo que demonstra a alta demanda por esse tipo de produto.

Um alerta para os consumidores, já que a procura acentuada acaba impactando os preços dos repelentes, que podem variar consideravelmente de acordo com a farmácia. O mesmo produto pode custar até três vezes mais em alguns estabelecimentos, de acordo com dados da plataforma, o que torna a pesquisa de preços ainda mais importante.

Na rede de farmácias Droga Clara, o supervisor comercial Flávio Antunes comenta que houve um crescimento nas vendas surpreendente. De fevereiro para janeiro, a rede já registrou um número seis vezes maior nas vendas na primeira quinzena de fevereiro do que em todo o mês de janeiro deste ano. Quando comparada a primeira quinzena de fevereiro com o mesmo período do ano passado, o crescimento foi nove vezes maior.

Na rede Popular Farma, a vendedora Magaly Viana informa que já está com dificuldades de reposição. De acordo com ela, a procura aumentou muito e a última remessa que chegou, antes do Carnaval, já acabou. “As distribuidoras já não estão conseguindo nos atender”, comenta. 

Fonte: Diário do Comércio 




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Postado por Rafaela Melo, no dia 23/02/2024 - 14:30


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