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Assassinato de idoso em Caranaíba segue sem solução

Em agosto de 2017, Zé Rosa foi morto a tiros, e sua esposa, Maria da Glória, baleada dentro de casa



Foto: arquivo jornal CORREIO

Há quase 7 anos, um crime ainda sem solução assombra a comunidade de Bom Sucesso, na zona rural de Caranaíba. O fato ocorreu no dia 5 de agosto de 2017, no sítio Bom Sucesso e, desde então, a cidade nunca mais foi a mesma. Segundo informações da época, José Ferreira, conhecido como Zé Rosa, de 68 anos, teve sua residência invadida por volta de 0h30. Baleado, o homem não resistiu aos ferimentos e faleceu. De acordo com o boletim de ocorrência, a esposa do sitiante, Maria da Glória Dutra Souza, hoje com 71 anos, também foi baleada. Quando a polícia chegou, a senhora estava ferida com um disparo de arma de fogo no lado esquerdo do peito, mas consciente e de pé.

A idosa teria relatado aos policiais que não se recordava de nada que havia acontecido. Aparentemente, ela teria desmaiado e só acordou por volta de 4h, na cama, do lado do marido. Maria foi socorrida pela ambulância e encaminhada para o Hospital São José (HMSJ), onde ficou internada no CTI, sob cuidados médicos, por alguns dias. Nesta semana, a família procurou a nossa reportagem em busca de uma solução: “Que­re­mos justiça! Meu esposo era trabalhador, honesto, não mexia com ninguém. Mataram ele na covardia, sem necessidade. Ele faleceu, mas eu ainda estou aqui, viva, e tenho fé em Deus que ainda vamos ter justiça”, disse Maria da Glória.

A vida de Maria não tem sido fácil. Temendo por sua segurança, Maria precisou abandonar sua casa e buscar refúgio com parentes: “Saí do me cantinho por conta desse crime. Vivo muito chateada e me sinto presa. É uma revolta muito grande. São quase 7 anos. Não pude nem me despedir do meu esposo. Enquanto ele era velado, eu estava no hospital. Confio muito na justiça de Deus. Minha casa ficou lá, abandonada. Só o que eu tenho hoje é muita tristeza. Quero ver eles presos antes de Deus me levar”, finaliza.

Apesar de uma audiência com os suspeitos ter ocorrido em março, em Carandaí, não houve ne­nhum avanço significativo. Ofícios foram encaminhados à Promotoria de Jus­tiça de Carandaí e à Polícia Civil, mas até o fechamento desta edição, não houve resposta.

Viúva, Maria da Glória cobra justiça pela morte do seu marido Zé Rosa




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Postado por Nathália Coelho, no dia 22/02/2024 - 19:20


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