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PMCL crava datas para entregar cinco grandes obras até setembro

Prefeito garante, em 2024, inauguração da galeria da Marechal, UPA 24h, Viaduto da Cachoeira, prolongamento da avenida Manoel Martins e trincheira do Paulo VI



Foto: arquivo jornal CORREIO

 

O prefeito Mário Marcus Leão Dutra (União Brasil) recebeu a reportagem do Jornal CORREIO e portal CORREIO Online em seu gabinete, semana passada, e abordou assuntos de interesse da população como as várias obras em execução na cidade, eleições municipais, contenda com a CSN, por causa da desapropriação do terreno, onde hoje se localiza o 31º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e futuro político.

Por não poder mais candidatar-se a prefeito – em 2020 disputou e ganhou a reeleição – o alcaide se disse mais tranquilo em relação à agenda de obras para o ano de 2024 e mostrou-se confiante em fazer seu sucessor no pleito eleitoral do dia 6 de outubro. Além de cravar a data de inauguração das cinco grandes benfeitorias que estão sendo tocadas em CL, Leão Dutra garantiu que pretende, um dia, disputar uma cadeira de deputado estadual. “O político vive dos momentos e espero um dia ter a oportunidade de colocar meu nome à apreciação da população do Alto Paraopeba e Vale do Piranga para uma cadeira na ALMG”, afirmou o chefe do executivo, que não sabe se continuará no União Brasil, partido que acompanha há vários anos.

Mário explicou que, embora haja dezenas de obras por todo o município, ele escolheu cinco como as mais importantes e que serão entregues ainda em 2024. A lista, segundo o mandatário, é composta pelo viaduto da Cachoeira, UPA 24h, galerias da Marechal e dr. Campolina, prolongamento da avenida Manoel Martins e trincheira do bairro Paulo VI. A entrega, conforme cronograma anunciado por Leão Dutra, começa em março com a galeria da Marechal, segue em maio com a UPA, em Julho no viaduto do bairro Cachoeira e prolongamento da Manoel Martins em agosto. A trincheira do Paulo VI será inaugurada em setembro.

Sobre a demanda com a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), o prefeito afirmou que está tentando resolver o problema de todas as maneiras. Segundo Mário, o município desapropriou, em 1997, o local onde se localizava o escritório central e algumas oficinas da siderúrgica, para dar lugar à sede do 31º BPM.

A companhia não aceitou os valores e entrou na Justiça, ganhando a causa. O débito do município para com a CSN está hoje na casa dos R$22 milhões de reais. Por conta disso, a PMCL tenta um acordo, devolvendo parte do patrimônio e atrelando outros imóveis para pôr fim ao processo. No entanto, a CSN ainda não bateu o martelo, o que gera incertezas sobre futuros bloqueios nas contas do município. Para evitar esse problema, Leão Dutra explicou que os recursos estão disponíveis na conta da prefeitura, mas o melhor para Lafaiete, de acordo com ele, seria a CSN aceitar a devolução de parte do patrimônio, onde está instalado o casarão centenário e um pedaço do terreno onde funciona o Centro de Controle de Zoonozes (CZZ). Apesar da instabilidade da situação, o chefe do executivo lafaietense crê num acerto ainda este ano, já que a situação encontra-se bem encaminhada.

Outra questão importante abordada pelo alcaide municipal é o pleito eleitoral de 6 de outubro e o candidato a ser apoiado pelo grupo político do prefeito. Sobre esse assunto, Mário Marcus afirmou que ainda é cedo para definir candidaturas e que o importante, agora, são as inaugurações das obras que vão melhorar a qualidade de vida da população. Ele admitiu estar de olho nas discussões políticas de bastidores e está conversando diariamente com a população sobre demandas, obras e eleições. “Uma candidatura não pode ser imposta e nem tampouco forçada pelo postulante. Ela precisa ter apoio popular e densidade eleitoral para seguir adiante. Vamos escolher, em conjunto, o nome certo para dar sequência ao nosso trabalho e ganhar as eleições de outubro”, afirmou o mandatário municipal, que se vê diante de dois nomes fortes nascidos dentro do grupo político, que são Simone Silva, secretária municipal de Governo, e Leandro Chagas, presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Conselheiro Lafaiete (ACIAS). Os dois trabalham nos bastidores para terem o apoio incondicional do prefeito.

Olho: “Uma candidatura não pode ser imposta e nem tampouco forçada pelo postulante. Ela precisa ter apoio popular e densidade eleitoral para seguir adiante. Vamos escolher, em conjunto, o nome certo para dar sequência ao nosso trabalho e ganhar as eleições de outubro”
Mário Marcus

Mário Marcus, 61 anos, prefeito de Lafaiete desde 2017

 




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Postado por Nathália Coelho, no dia 21/01/2024 - 17:20


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