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Congonhas: rumo à diversificação econômica além da mineração



Foto: arquivo jornal CORREIO

 

Congonhas, cidade historicamente associada à riqueza mineral e à expressividade cultural, se encontra em um processo transformador, buscando diminuir sua dependência da mineração e abraçar novos setores econômicos. A cidade, reconhecida pela Unesco como Patrimônio Cultural Mundial desde 1985, agora busca uma nova identidade econômica alinhada aos conceitos de sustentabilidade e inovação.

A diversificação econômica de Congonhas está fundamentada em quatro pilares estratégicos: turismo, agricultura, inovação/tecnologia e economia criativa. A iniciativa visa garantir um futuro menos atrelado à exploração mineral, tornando-se mais atrativa para as novas gerações e atraindo investimentos diversos.

Segundo Geordane Luciano da Silva, superintendente de Desenvolvimento Econômico de Congonhas, a aprovação de uma nova estrutura administrativa no final do ano passado foi um passo importante para sustentar essa estratégia de diversificação. Em 2021, foi criado um fundo específico para impulsionar a economia local, utilizando até 10% da Cfem (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais).

"O turismo já estava na pauta, mas esse rearranjo nos ajuda a caminhar com mais estrutura. A Superintendência, agora responsável pelo turismo, está dentro da Secretaria de Planejamento de Gestão, onde também está a Diretoria de Patrimônio Histórico. É um trabalho em conjunto, mas é importante que esteja no lugar certo. O foco agora é o setor produtivo. É essa virada que nós pretendemos dar em 2024", destaca Silva.

A Cfem, uma compensação paga pela utilização econômica dos recursos minerais, está sendo direcionada para investir nas áreas prioritárias: turismo, agricultura, inovação/tecnologia e economia criativa. Esses investimentos devem resultar em benefícios diretos e indiretos para a comunidade local, promovendo melhorias na infraestrutura, qualidade ambiental, saúde e educação.

A cidade, conhecida por seu conjunto arquitetônico barroco e pelas esculturas de Aleijadinho, está se reinventando para preservar seu legado cultural enquanto abraça o desafio de uma economia mais diversificada. O ano de 2024 marca um período crucial para essa virada, e os esforços concentrados no turismo, agricultura, inovação e economia criativa apontam para um futuro promissor e sustentável. A comunidade e os investidores estão atentos a essa transformação que visa manter a essência histórica de Congonhas, ao mesmo tempo em que projeta um horizonte econômico mais amplo e resiliente.

fonte: Diário do Comércio




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Postado por Nathália Coelho, no dia 11/01/2024 - 19:20


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