O rompimento de uma adutora e o início das obras de alargamento das galerias pluviais na esquina da rua dr. Moreira com a avenida Monsenhor Moreira, no Centro, inflamaram os debates sobre o momento certo de iniciar obras que impactam negativamente no trânsito e no ir e vir das pessoas. Grande parte da população apoiou a iniciativa de se construir logo as galerias, que são vitais para o escoamento das águas da chuva e, também, para pôr fim aos calvários das enchentes e inundações na avenida Telésforo Cândido de Resende e hipercentro da cidade.
Por sua vez, uma parcela considerável da população criticou a decisão do executivo em iniciar esse tipo de obra em plena véspera do Natal, considerada a melhorar época do ano para as vendas. O debate chegou, inclusive, ao plenário da Egrégia Municipal, que também se manteve dividida em torno do tema espinhento. Fato é que a obra foi iniciada e, certamente, vai varar dezembro e entrar em 2024. Os seus impactos negativos (os ônus) serão sentidos a partir das chegadas das tempestades e dos dilúvios que devem cair sobre o município até o Natal.
Até lá, a comunidade e os choferes terão que ter paciência de Jó para enfrentar diariamente os engarrafamentos gigantescos de um trânsito, que, mesmo sem obras, já era horrível e estressante. Entretanto, vale a pena passar pelo sacrifício do calvário, para, no caso das obras da galeria das ruas dr. Moreira, Marechal Floriano Peixoto e Monsenhor Moreira, celebrar o fim das enchentes, que não era nada fácil para os comerciantes do entorno. Foram várias inundações registradas num passado recente, sem que as autoridades resolvessem o grande problema.
Há outros pontos e regiões da cidade, que estão enfrentando situação semelhante, onde o debate extrapolou as fronteiras urbanas para chegar nos gabinetes e na tribuna do Legislativo Municipal. Foi assim no início das obras do viaduto da Cachoeira, que ainda gera polêmica, e também na rotatória na saída para a cidade de Ouro Branco. São intervenções que trazem problemas viários, mas que, em breve, se tornarão soluções para os anos vindouros e, sobretudo, são sinônimos de qualidade de vida. Resta saber se queremos só olhar para nosso umbigo e reclamar ou ter paciência, tolerância e entender que o que está acontecendo vai beneficiar toda a população de Lafaiete nos próximos 30 anos. Com a palavra, a população de CL.
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Postado por Nathália Coelho, no dia 23/11/2023 - 19:20