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Comunidade


Vale a pena viver até os 100 anos?



Foto: divulgação

 

Luiza Maria Maximiano Bedran Bittencourt

Nutricionista

A maioria das pessoas costuma responder que sim, se estiverem bem física e mentalmente.

Na série documental da Netflix chamada “Como viver até os 100 anos” o escritor e pesquisador Dan Buettner compartilha uma pesquisa realizada durante 20 anos em regiões conhecidas como Zonas Azuis, áreas geográficas associadas a uma alta longevidade resultante de um estilo de vida que promove saúde e bem-estar.

Nesses lugares são encontradas as pessoas mais longevas do mundo.

O objetivo do estudo foi entender os fatores comuns que contribuem para a longevidade da população, ao longo de quatro episódios nos quais somos transportados para cinco destinos diferentes: Ilha de Okinawa, no Japão; Ilha de Ikaria, na Grécia; Península de Nicoya, na Costa Rica; Região de Loma Linda, na Califórnia, EUA e Ilha de Sardenha, na Itália.

Podemos observar que não há nessas regiões nenhuma proposta de dietas milagrosas, nem academias e asilos.

Cada lugar tem suas tradições, seus hábitos e costumes culturais.

O pesquisador se surpreende como pessoas mantem um peso saudável se têm o hábito de ingestão de massa e vinho? Em contrapartida a geografia da cidade é de morros e escassez de caminhos planos. Esse equilíbrio sistêmico facilita a manutenção da saúde para os habitantes da cidade.

Em uma cidade do Japão, o preparo físico dos idosos se deve ao uso de tatames no chão no lugar de mesas e cadeiras. Sentam-se e se levantam do chão por várias vezes ao dia.

 

Somos apresentados a um cotidiano de hábitos saudáveis e simples:

1. Limite de pararem de comer quando estão 80% satisfeitos.

2. Atividades físicas através da realização dos afazeres diários em casa e cuidando de suas plantações particulares.

3.  A presença de alguma fé ou propósito de vida.

4.  Apresentam forte conexão com a família e com o grupo de amigos.

5.  Solidariedade e sentimento de pertencimento (no lugar de asilos existe uma forte rede de solidariedade na convivência um com o outro). A preocupação em terem uma reserva coletiva para o caso de algum deles adoecer.

Em todas as regiões a estatística de pessoas portadoras de diabetes, doenças cardíacas e demência é bem inferior ao que costumamos encontrar em outras partes do mundo.

Com certeza, a longevidade em cada lugar pesquisado é resultante de uma soma de muitos fatores: sociais, geográficos, hábitos e tradições. Cada região tem suas particularidades portanto temos também que nos situar nas nossas realidades e retirar delas o maior proveito para uma vida que vale a pena ser vivida até os 100 anos.

 

Fica a dica da nutri de uma boa série para nos inspirar no cultivo de hábitos simples e saudáveis.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




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Postado por Nathália Coelho, no dia 20/11/2023 - 18:20


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