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Saúde


Pesquisadores da USP avançam em estudo para desenvolver vacina contra a febre maculosa



 

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) avançaram em um estudo que desenvolve uma vacina contra a febre maculosa, doença é causada pela bactéria Rickettsia rickettsii que é transmitida principalmente pelo carrapato-estrela. A doença entrou em evidência na semana passada com as primeiras confirmações de mortes de pessoas que foram infectadas em um evento em Campinas (SP).

Quatro vítimas com diagnóstico confirmado da doença e que estiveram no local morreram. Outros seis casos suspeitos de febre maculosa entre participantes do evento na Fazenda Santa Margarida estão em investigação. O evento aconteceu em 8 de junho. A administração do local informou que vai fazer melhorias no estacionamento, que é a área apontada como foco de infestação dos carrapatos.

No trabalho mais recente, a ideia foi silenciar a expressão gênica da principal proteína inibidora da apoptose, a IAP (do inglês, inhibitor of apoptosis protein), com o objetivo de reduzir o crescimento da bactéria e tornar o carrapato-estrela mais resistente à infecção. Para isso, a alimentação dos aracnídeos foi reproduzida em laboratório, com sangue de coelhos infectados e não infectados pela bactéria.

“Observamos que, independentemente da infecção, os carrapatos morriam ao se alimentar, destacando a importância da IAP para sua sobrevivência”, explica Andréa Cristina Fogaça, professora do Departamento de Parasitologia do ICB-USP e coordenadora do estudo. “Essa informação sugere algo ainda mais interessante do que apenas bloquear a infecção: é possível conter e diminuir a densidade populacional do hospedeiro.”

Fonte: Itatiaia




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Postado por Nathália Coelho, no dia 17/06/2023 - 12:20


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