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Saúde


Gripe, resfriado ou covid-19? Especialistas explicam as principais diferenças



 

Com a aproximação da estação mais fria do ano, o Inverno, os brasileiros começam a se preocupar em evitar as doenças respiratórias. Além das gripes e resfriados, a população também evita a covid-19, que chegou no Brasil há três anos. No dia 20 de maio, o país registrou cerca de 25 mil casos, enquanto no dia primeiro do mesmo mês, foram registrados em torno de 157 mil. Para que os números continuem caindo, é importante entender as diferenças entre as doenças e como preveni-las.

Gripe, resfriado ou covid-19?
A infectologista Ana Helena Gemoglio explica que a gripe, o resfriado e a covid-19 são causadas por vírus e transmitidas da mesma forma, por gotículas, por secreção respiratória de uma pessoa infectada para outra. Entretanto, os agentes causadores das doenças são diferentes.

“A gripe é provocada pelo vírus da influenza, o resfriado é provocado por outros rinovírus, adenovírus, para influenza e outros vírus respiratórios. E a covid-19 é transmitida pelo SARS-CoV-2”, informa a médica. Os sintomas, porém, são bem semelhantes.

A infectologista Maria Daniela Bergamasco alerta que sintomas como tosse, dor de garganta, dor de cabeça, nariz entupido e coriza “são sintomas de gripe, mas que também podem aparecer no resfriado, na covid-19 e nas outras viroses respiratórias.”

De acordo com as especialistas, qualquer pessoa com esses sintomas deve passar por avaliação médica e fazer uma testagem para a covid-19, mesmo quem já foi vacinado ou quem já contraiu a doença anteriormente.

Nestes casos, o teste de detecção da covid-19 é importante para prevenir a disseminação do vírus, já que pessoas assintomáticas também podem transmitir a doença.

Para evitar o agravamento da doença, é necessário estar atento aos sintomas de alerta. “A persistência da febre por mais de três dias ou retorno da febre depois de dois dias de ter ficado afebril, a alteração do nível de consciência, com sonolência, uma fraqueza importante ou desmaios. Falta de ar, com sensação de dificuldade para respirar, qualquer desconforto respiratório ou aparecimento de cianose, que é quando a boca ou as extremidades das mãos, por exemplo, ficam mais arroxeados, isso é um sinal de falta de oxigênio”, detalha a médica. Quem apresentar esses sinais deve ir até um pronto socorro.

Prevenção
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra doenças respiratórias. “A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe”, informa.

Covid-19: mais de 19 milhões de doses da vacina bivalente já foram aplicadas

Além da vacinação, outras medidas são adotadas para evitar essas doenças. São elas:

Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel, principalmente antes de consumir algum alimento;
Utilize lenço descartável para higiene nasal;
Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir;
Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
Mantenha os ambientes bem ventilados;
Evite contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de gripe;
Evite sair de casa em período de transmissão da doença;
Evite aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados);
Adote hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos;
Tipos de casos
O ministério ainda classifica a infecção pelo SARS-CoV-2 em cinco tipos principais:

Caso assintomático: caracterizado por teste laboratorial positivo para covid-19 e ausência de sintomas;
Caso leve: caracterizado a partir da presença de sintomas não específicos, como tosse, dor de garganta ou coriza, seguido ou não de anosmia, ageusia, diarreia, dor abdominal, febre, calafrios, mialgia, fadiga e/ou cefaleia;
Caso moderado: os sintomas mais frequentes podem incluir desde sinais leves da doença, como tosse persistente e febre persistente diária, até sinais de piora progressiva de outro sintoma relacionado à covid-19 (adinamia, prostração, hiporexia, diarreia), além da presença de pneumonia sem sinais ou sintomas de gravidade;
Caso grave: considera-se a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Síndrome Gripal que apresente dispneia/desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax ou saturação de oxigênio menor que 95% em ar ambiente ou coloração azulada de lábios ou rosto);
Caso crítico: os principais sintomas são sepse, síndrome do desconforto respiratório agudo, síndrome do desconforto respiratório agudo, insuficiência respiratória grave, disfunção de múltiplos órgãos, pneumonia grave, necessidade de suporte respiratório e internações em unidades de terapia intensiva.


Fonte: Brasil 61




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Postado por Rafaela Melo, no dia 04/06/2023 - 07:30


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