Uma semana. Há sete dias, funcionários da Viação Presidente estão mobilizados para exigir direitos trabalhistas, que não estão sendo cumpridos pela empresa. A paralisação do transporte público lafaietense gerou respostas do poder público, mas as negociações ainda não avançaram o suficiente para garantir o retorno da circulação dos ônibus. A greve continua e, pelo segundo dia consecutivo, o município amanheceu sem qualquer veículo de transporte coletivo. Os ônibus que mantém o serviço essencial em nível mínimo só voltaram a circular por volta das 10h.
Nesta terça-feira, 19 de janeiro, havia a expectativa do retorno do transporte público em Conselheiro Lafaiete logo pela manhã. Porém, depois de reuniões entre a Viação Presidente e o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Conselheiro Lafaiete (SINTTROCOL) e, na sequência, entre os funcionários e o sindicato, os trabalhadores se recusaram a reiniciar a circulação dos ônibus. Os colaboradores da empresa de transporte público alegam que as reivindicações - que continuam as mesmas do primeiro dia de greve -, não foram cumpridas pela Viação Presidente. Os trabalhadores cobram salários atrasados, o retorno do plano de saúde, além de melhores condições de trabalho.
Ainda nesta segunda-feira, 18 de janeiro, o prefeito de Conselheiro Lafaiete, Mário Marcus (DEM), decretou Emergência em Transporte Público, garantindo de forma emergencial, a substituição da Viação Presidente como concessionária do transporte coletivo no município. A decisão, porém, também não foi suficiente para garantir segurança aos funcionários da empresa. Os trabalhadores alegam que só irão retornar a prestar o serviço quando os direitos em atraso forem quitados. Pela manhã, nem os 4 ônibus que mantém o transporte público em um estágio mínimo, circularam pela cidade. Por volta das 10h desta terça, as linhas São João, Vila Rezende, Santa Matilde e Paulo VI voltaram a circular.
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Postado por Redação, no dia 19/01/2021 - 09:55
