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Pesca


Retornando ao Ribeirão dos Veados




Após algum tempo sem pescar, em face da proibição no período de defeso e com “a mão até coçando” com vontade de pegar um lambari, fomos no dia 14 de abril eu, José do Carmo, Ronaldo Oliveira e Xico Piraguara, verificar a quantas andavam as pescarias neste famoso ribeirão. Saímos de Lafaiete às 3 da manhã e resolvemos fazer um caminho diferente do habitual, passando por Sete Lagoas, Paraopeba, Pompéu, Martinho Campos, Abaeté, Quartel e, finalmente, Dores do Indaiá. Para nossa surpresa, a quilometragem foi praticamente a mesma, com a vantagem de ser esta, uma via mais rápida para chegar ao local da pescaria.

Antes de chegar ao destino, demos uma parada no Córrego do Picão, em Martinho Campos, para conhecer, o qual, por não haver resposta dos lambaris às raspas de queijo que atiramos em seu leito, foi deixado para outra oportunidade. Chegando ao local da pesca, na ponte do asfalto, iniciamos rapidamente as nossas ações, fisgando, como de costume, os famosos lambaris do rabo vermelho, de tamanho bastante grande. Embora a água ainda estivesse bastante turva e o rio um pouco cheio, as ações foram imediatas, ainda mais depois das “canjicadas” generosas que demos em seu leito.

Foi consenso de que, passando mais uns dias sem chuva, a água deveria baixar e limpar, tornando ainda mais piscoso este famoso ribeirão. Para se ter uma ideia, o Ronaldo, após a chegada, fez filés de 20 lambaris, que, juntos, pesaram um quilo de peixe. Os piaus estavam também bastante ativos, sendo pescados também em grande quantidade. Eu mesmo peguei um exemplar de piau verdadeiro, de mais ou menos um quilo, que, com linha 0,23 e de cima de um barranco, deu muito trabalho para ser retirado.

Ao final do primeiro dia de pesca, rumamos para a cidade, onde já havíamos reservado aposentos na Pousada Tio Diniz, onde encontramos com mais duas turmas de Lafaiete, sendo uma do Joãozinho Pé de Pato e a outra do Cebolinha, ambas também pescando e pegando muito peixe em outros pontos do ribeirão. Saímos para jantar e assistir o jogo do Cruzeiro com o Huracan da Argentina, o qual, infelizmente (não para o Ronaldo), sapecou 3 x 1 no nosso esquadrão celeste.

Dormimos o sono dos anjos e saímos pela manhã para o mesmo local de pesca onde pegamos mais alguns peixes até as 11h, quando retornamos a Lafaiete, almoçando no restaurante Beira Rio e chegando à nossa cidade em torno das 15h. Ansiosos por retornar, aguardamos a oportunidade para novamente estarmos nesse am­­biente que tanto nos dá prazer.

José Silvestre Vieira

Colaborador e pescador



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Escrito por Pesca, no dia 08/05/2015




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