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Amanda Oliveira


Você dorme mal? Saiba como sua alimentação influencia nisso



Você já parou para pensar que, quando chegar aos 60 anos de idade, terá passado cerca de 20 deles dormindo?

Conforme alerta a nutricionista Amanda Oliveira, aceitar e se acostumar a dormir mal gera improdutividade e confusão mental à longo prazo: “Durante o sono seu cérebro assimila e armazena as informações e aprendizados do dia (ratifica memória), entre outros tantos processos bioquímicos de limpeza e restauração fundamentais para sua imunidade e saúde geral. Dormir mal assemelha-se a andar de carro com o freio de mão puxado; atrapalhando suas funções cognitivas e diminuindo seu rendimento”.

E se esses já não fossem problemas suficientes, a falta de um sono de qualidade também leva a outros problemas de saúde: “Doenças como obesidade, pressão alta, diabetes, depressão e ansiedade são frequentemente ligadas à falta de sono. Os casos de obesidade, hoje, refletem uma epidemia global, por volta de 56% dos adultos brasileiros estão acima do peso e 19% sofrem da doença (um em cada cinco). Isso é um problema de saúde pública gravíssimo, que envolve um emaranhado de questões socioculturais, interesses comerciais e políticos; e infelizmente nós ficamos no meio disso”, assevera.

Sua alimentação, seu sono - Dormir melhor depende de vários fatores e um deles é a alimentação. De acordo com a nutricionista, primeiramente é importante avaliar a presença de disbiose intestinal, que é a alteração da microbiota, fazendo com que haja um desequilíbrio na presença de bactérias ditas ruins (não probióticas). “Este desequilíbrio está relacionado a erros dietéticos, uso abusivo de medicações, exagero na ingestão de bebida alcóolica ou qualquer droga ilícita, uso do tabaco, baixa hidratação, falta de atividade física, processos alérgicos, automedicação, aumento de partos cesarianas, falta de estímulo e rede de apoio à amamentação, uso constante de laxantes e pílulas anticoncepcionais, uso de hormônios / corticoides, etc.”, lista.

Entre os sintomas da disbiose estão a diarreia ou constipação sem causa conhecida (oscilação intestinal), flatulência excessiva, arrotos, insônia, irritabilidade, distensão abdominal, falta de energia, cansaço crônico, sono agitado e fadiga física/mental: “Uma pessoa com disbiose e perfil glutamatérgica e/ou cortisolêmica (glutamato e cortisol altos, respectivamente) sofre alterações na produção de melatonina, que é o hormônio do sono, com muita facilidade. “Para estimular a produção de melatonina, é interessante ingerir cereja, banana, aveia, alface, aspargos, nozes e iogurte natural. Por outro lado, atente-se ao consumo de álcool e cafeína: café, chá mate, chá verde, chá preto, refrigerantes à base de cola, energéticos e chocolates não são recomendados após as 16h, em média”, acrescenta.

Dosar alguns minerais no sangue também pode ajudar a facilitar a suplementação e melhorar o quadro de insônia. “O magnésio é um mineral importante na regulação do sono e comumente está abaixo do limiar considerado ideal. Má alimentação, uso de diuréticos e laxantes, baixa ingestão de água de coco, de semente de abóbora e vegetais verdes escuros estão relacionados à sua deficiência. Caso tenha distúrbios graves, como ronco intenso, apneia, narcolepsia, hipersonia e se faz uso de medicação para dormir há anos, é importante consultar um médico do sono”, aconselha.

Beber água também é essencial: “O nosso cérebro é constituído por 77 % água e, quando desidratado, provoca dificuldades de concentração, perda de memória recente, falta de coordenação motora e redução da atenção. Ainda causa sonolência, fadiga, irritabilidade e aumento de chance de doenças na velhice. Por isso, é importante nos mantermos hidratados. Multiplique 35 ml x peso atual: o resultado será a quantidade de água que cada pessoa precisa ingerir, pois os valores são individuais”, orienta Amanda Oliveira.

 

Dicas para dormir bem

 

Aposte nos lanchinhos e chás moduladores do sono: banana com aveia e canela; abacate com semente de abóbora e cacau 70 % a 100%; iogurte natural com banana ou cereja; chá de melissa, mulungu, passiflora, camomila, maçã com canela. Evite ingerir grandes refeições, principalmente contendo carboidrato / açucares simples e frituras próximo ao horário de dormir. Faça a higiene do sono desligando aparelhos eletrônicos e apagando a luz. Tente não se estressar antes de deitar e mantenha a temperatura do quarto amena: isso contribuirá para uma melhor noite de sono. 

 

Serviço

 

Nutricionista Funcional Amanda Oliveira

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Escrito por Amanda Oliveira, no dia 18/03/2021

Amanda Oliveira


Nutricionista esportiva e clinica funcional

amandaoliveira.nutri@gmail.com
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(31) 997998600



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