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Gabriel García Márquez gizou “Cem Anos de Solidão” e mostrou-me uma árvore raquítica, desfalecida, sem folha alguma. De sua magistral obra entendo que nós, todos nós, homens e mulheres de boa vontade ou não, nos tempos de hoje, estamos diante de um pelotão de fuzilamento. Essa imensa aldeia global que definha dia após dia, tenta resistir via de uma revolução repleta do não sei e nem quero saber. Na verdade, cada um de nós se encontra morto de medo. É um medo turbulento, tem cor de chumbo e cheiro de madeira. Repleto o mundo de safardanas, aqueles que não guardam escrúpulos, estamos removendo tudo e todos de nossos corações agigantados por uma sombra esquisita, prima da morte. Escobar, conhecido na rua de cima e na rua de baixo, impulsivo, irrefletido, que age sem reflexão, agora busca se retratar, pedir desculpas, tudo em plena luz do dia escuro. Ajoelhado diante da árvore mesquinha, severa e reles, ele não sabe que vendeu sua alma, que todos com uma avareza descomunal, colossal, invulgar, outrossim, fizemos o mesmo.

 

Sílvio Lopes de Almeida Neto

Janeiro 15, 2021



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Escrito por Silvio Lopes, no dia 15/01/2021

Silvio Lopes de Almeida Neto


Advogado

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