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Renata Assis


Você sabia que a autoestima é uma grande aliada na cura dos transtornos alimentares?



O número de pessoas que apresenta transtornos alimentares tem aumentado significativamente, a ponto da questão ser atualmente classificada como uma questão de emergência sanitária em muitos países. Hoje, os transtornos alimentares mais conhecidos são a anorexia, bulimia e compulsão alimentar. Os transtornos alimentares geralmente são associados à mídia, que expõe continuamente um padrão físico cada vez mais magro e sempre como sinônimo de felicidade e de aceitação social. Porém, se todos nós somos diariamente expostos às mesmas propagandas, imagens e redes sociais, por que algumas pessoas desenvolvem algum tipo de distúrbio e outras não?

 

De acordo com a literatura científica, é possível afirmar que os sujeitos que apresentam algum tipo de transtorno alimentar têm uma característica em comum: um déficit de autoestima. Autoestima corresponde à imagem e à opinião que o indivíduo tem de si mesmo, que é construída com base nas suas experiências pessoais, sua autoimagem e na imagem que os outros têm dele. É construída através das experiências passadas, influencia os comportamentos atuais e determina como serão aqueles futuros.

 

Uma pessoa com autoestima negativa é fortemente motivada a satisfazer as necessidades das outras pessoas, pois ser aceita e aprovada socialmente é muito importante para ela. E na busca por essa aceitação, acaba agindo de forma conformista e renunciando às suas vontades e liberdade de expressão. Com relação à influência da mídia, uma pessoa com baixa estima se compara com as modelos e com o que é exposto nas propagandas e nas revistas e se sente insegura e inferior; a sua imagem real é muito diferente da imagem que ela gostaria de ter. Esse momento desencadeia uma série de sentimentos e pensamentos negativos que “ativam” os mecanismos que levam aos transtornos alimentares.

 

Elevar a autoestima seria, portanto, uma boa estratégia para superar um transtorno alimentar. Através da terapia você pode, por exemplo, ressignificar vivências passadas negativas, fortalecer a autoconfiança, elevar a autoimagem e encontrar formas de sentir-se mais seguro perante os outros sem temer julgamentos.

 

Na medida em que você se aceita e se valoriza, a opinião do outro passa a ter menos importância e consequentemente consegue viver com tranquilidade e harmonia. Te convido a parar por um instante, olhar para dentro de si, silenciar as vozes internas que lhe maltratam, se desprender do aflito e renovar os compromissos com você mesmo.



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Escrito por Renata Assis, no dia 20/10/2020

Renata de Assis Pereira


Psicóloga
E-mail: renata.assisps@hotmail.com

Instagram @psi.renataassis



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